segunda-feira, 25 de abril de 2011

Moda e Literatura: Bolsas que foram livros

As bolsas artesanais em forma de livro são uma criação da designer francesa Olympia Le-Tan.
As bolsas  são feitas à mão. As capas são de livros de primeira edição, roubados da biblioteca de seu pai, A maioria  capas de livro que se transformaram em grandes filmes como A Bela e a Fera, Lolita, Moby Dick e Drácula.
O look cult já foi adotado por  Natalie Portman e Clémence Poésy. Os modelos tem edição limitada. Veja algumas bolsas Olympia Le-Tan na Colette.


bolsas olympia le tan artesanais em foma de livros
As bolsas são feitas à mão e são reproduções de clássicos na versão de 1ª edição. Foto: As Marias.

Os livros Olympia Le Tan estão à venda da loja francesa Colette. Foto: divulgação.


A coleção inclui bolsas, cases e clutchs artesanais. Todas com capas de livros. Os preços podem chegar a R$ 2 300
Bolsa em formato de livro da estilista Olympia Le Tan
Clutch Olympia Le Tan tem bordado e forro estampa Liberty. Foto: acritica.net

Moda e Literatura: Estampas de Cordel

A xilogravura inspira a  moda e a arte. Dá pra desfilar com peças ilustradas com desenhos regionais.
Serigrafados em lindas bolsas e sandálias, trabalhos inspirados em mestres dessa arte como J. Borges, José Altino e José Lourenço, vão fazer parte dos guarda-roupas mais fashions.

Bolsa Cordel verde e branca. Peça única
Bolsa Cordel marrom e branca. Peça única

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Gibis são transformados em vasos


No meu rolé de hoje, achei essa idéia fofíssima que une paixões: Gibis e Natureza!
Olha que genial! Muito bacana, via: Coletivo verde
 

Quem quando criança não plantou ou já viu sementes de feijão em copos com algodão úmido? Pois bem, agora imagine se em vez do copo com algodão alguém tivesse escolhido algum objeto inusitado como um mangá? O famoso e enorme gibi japonês com centenas de ilustrações?


Essa foi a idéia do designer japonês Koshi Kawachi que foi batizada de Mangá Farming. O processo é super simples e utiliza as grandes edições de mangás como vasos.


Sua coleção de mangás plantados fez sucesso sendo exposta na loja de departamentos Matsuzakaya em Nagoya, afinal além de ser extremante divertida a criação fomenta a criatividade e a reutilização.


Um fator importante se deve ao fato dos grandes mangás japoneses usarem folhas sem acabamento gráfico, ou seja, sem laminação ou sem verniz (diferentemente das revistas convencionais) e pelo fato de a maioria das páginas dos mangás serem apenas em preto em branco e não com o padrão CMYK (impressão em quatro cores). Dessa maneira é mais fácil a planta brotar entre as inúmeras folhas e ilustrações das edições do mangá, grudar suas raízes nas folhas e absorver a água.

O bacana desse projeto é que pela sua simplicidade ele pode ser adaptado para reutilizarmos em outros materiais como listas telefônicas antigas por exemplo. O importante é fazer como o designer Koshi Kawachi e deixar as grandes ideias surgirem e inspirararem nosso dia a dia.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Arezzo retira "Pelemania" da lojas


Por: EcoD

gl�ia pies vestida de produtos da arezzoGlória Pires vestida com as roupas das marcas. Críticas no Twitter e Facebook fizeram a diferença./Foto:Divulgação

A Arezzo retirou nesta segunda-feira, 18 de abril, a coleção “Pelemania” de todas as lojas no Brasil. O motivo do recolhimento foram as pressões causadas por consumidores da marca nas redes sociais, que criticaram o uso de peles exóticas nas roupas da coleção.
A marca de calçados e acessórios brasileira informou, através de sua assessoria,que mais de 90% da linha é fabricada com pele sintética e que apenas em uma bolsa foi usada pele de raposa. Em outros produtos, existem apenas detalhes com pele de coelhos. Mais de 80% dos produtos da empresa são feitas com couro bovino ou ovino.
Após o lançamento, a página da marca no Facebook ficou recheada de depoimentos contrários a atitude da empresa, inclusive mostrando fotos de animais mortos e comentários reprovando a nova linha. No microblog Twitter, a hashtag#arezzo ficou em primeiro lugar no trending topics brasileiro durante  o final de semana.
Toda essa repercussão negativa na Internet, fez com que a empresa retirasse os produtos com as chamadas peles exóticas das prateleiras e escrevesse um comunicado sobre o assunto publicado no seu site.
No documento, a empresa se diz não-responsável “pelo debate de uma causa tão ampla e controversa”, mas que “por respeito aos consumidores contrários ao uso desses materiais, estamos recolhendo em todas as nossas lojas do Brasil as peças com pele exótica em sua composição, mantendo somente as peças com peles sintéticas”, conclui a nota.
Mais prejuízos
Para o advogado e coordenador da Comissão de Defesa e Direitos dos Animais da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) em Ribeirão Preto, Jorys Cesar Hegedus, a Arezzo vai ter mais prejuízos financeiros. Para ele, a retirada de alguns produtos com peles exóticas não será o maior problema.
A empresa “sentirá no bolso o impacto negativo” que o lançamento da nova coleção causou entre os clientes. “A população pode boicotar a empresa e isso já é um diferencial” , afirmou o especialista.
Outra questão levantada por Hegedus foi sobre a autorização que a Arezzo possui do Ibama para utilizar as peles desses animais: “O abatimento é feito de forma humanitária, para que não sofram, como está previsto pelas normas?”, questionou.

Cintos velhos, cadeiras novas



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Cansada das frágeis faixas de nylon das cadeiras de praia, a designer Lori Wyant decidiu reutilizar tiras de cintos velhos para dar vida nova aos móveis. Assim surgiram dois modelos de cadeiras feitas com material reciclado e que podem ser feitos em casa.
Lori conta que bastou remover os parafusos que prendiam as tiras de nylon, cortar os cintos nos tamanhos exatos, furá-los, fazer o trançado conforme o anterior e prende-los de volta com os parafusos na cadeira.

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“Ficam muito bonitas, são duráveis e baratas”, diz a autora das peças. A cadeira dobrável foi feita com cintos vintage, de estilo cowboy. Ela custa US$ 150,00, cerca de R$ 245,40, mais o frete, que varia de acordo com o país de destino.

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Já a cadeira vermelha foi feita com diferentes modelos de cintos, como couro, tecido e outros materiais. Lori removeu o assento de fibra que estava danificado e trançou os cintos, parafusando as pontas na cadeira. O modelo custa US$ 300,00, aproximadamente R$ 490,80, mais o frete. Os móveis podem ser adquiridos no site Etsy.com.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Eco-tênis: Pode ser enterrado sem danificar o meio ambiente


O tênis da linha Virgin Collection, da marca holandesa OAT shoes, foi o grande destaque do Fashion Week de Amsterdam neste ano: biodegradável, o calçado pode ser enterrado por seu dono depois de velho, sem causar nenhum dano ao meio ambiente.

Pelo menos é o que garante o designer e criador da marca, Christiaan Maats, que pesquisou durante anos materiais que pudessem garantir a durabilidade do tênis e, ao mesmo tempo, se decompor rapidamente, quando colocados em contato constante com o solo e as intempéries do clima.

O tênis possui, ainda, sementes em seu solado, o que faz com que, ao ser enterrado e entrar em decomposição, o calçado dê origem a uma árvore, cuja espécie ainda não foi revelada por Maats.
No desfile do Fashion Week, na Holanda, o designer apostou na criatividade para destacar seu produto, em meio a tantas novidades: além de calçar o tênis, como habitual, os modelos da OAT shoes entraram na passarela com carrinhos de mão repletos de grama e árvores. No topo dos “jardins móveis” carregados pelos modelos, estava o tênis.

A ideia, que causou alvoroço na plateia, era evidenciar a “relação amigável” entre os calçados da OAT e o meio ambiente. Parece ter dado resultado: o tênis, que ainda não está à venda no mercado, levou o segundo lugar no Prêmio Green Fashion, promovido pela própria organização do Fashion Week.

domingo, 17 de abril de 2011

Roupas de Papel

O House-Wear, fundado pela artista Laura Sansone, é um pequeno estúdio de design localizado em NY que desenvolve produtos com foco na sustentabilidade. A sua nova coleção conta com uma essência particular: as roupas são inteiramente de papel!
Vale notar que não tem nada a ver com aquelas fantasias de papel crepom que a gente costumava usar quando criança nas matinês de Carnaval.
Na realidade, o material empregado para fabricar essas peças de vestuário é o Tyvek. Macio, durável, leve, o Tyvek permite que o corpo transpire livremente. Ah, sim! As roupas podem ser lavadas na máquina e secas ao ar livre.
Por: Designatento

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Concurso Moda Inclusiva


Você gosta de moda? É preocupado com questões sociais? Então, se liga nessa! O terceiro "Concurso Moda Inclusiva" abriu inscrições. O evento promove o debate de propostas e soluções para o vestuário de pessoas com deficiência.
Estudantes de ensino superior ou técnico e profissionais de moda podem participar. Basta apresentar três trabalhos (looks) até o dia 25 de julho. No dia do concurso, haverá um desfile com comissão julgadora e premiações.
20 trabalhos vão receber um diploma de participação. Para os três primeiros colocados haverá prêmios diversos. O vencedor ganhará um mês de estágio remunerado para aprimorar ainda mais suas habilidades.
Quer saber mais?
Veja mais informações e o regulamento do concurso no site.

Brechós = Paraíso do consumo hype!

I Love Brechós! E este é sem dúvida um paraíso hype, tem um mix de decór dos anos 20 e 30 com looks belíssimos e uma lojinha fofa da Granado. Ou seja um luxinho!




Ecoeditorial

No meu green rolé de hoje achei essas imagens belíssima de um eco edit de moda. Um luxo verde!

por: itsgreendesign

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Mesa verde e viva

Uma placa de grama para fazer uma mesinha viva. Adoro ter natureza em locais inusitados!

noid IMG 1074 Grass Table
noid IMG 1150 Grass Table
noid IMG 1139 Grass Table

Por: Recyclart

Inspirô?

O que fazer com aquela velha fita de filme que você não sabe nem qual é?
Acompanhe a transformação e inspire-se.



Criando a estrutura da mesa com as fitas.



Toda a pintura foi feita com Spray branco sem CFC.



A decoração foi feita utilizando os recortes das capas das fitas.



Peça finalizada!! Agora é só curtir a nova mesinha =D
Via: Todo Siempre Sirve / Recyclart

Be The Ugly Original Not Beautiful Imitation

Post do Blog: http://itsgreendesign.blogspot.com/
Que eu adorei e decidi republicar aqui!
O Japonês é sensacional muito divertido e criativo.
Adoro seres humanos que fogem do óbvio.


Passeando por Williamsburg no Brooklyn, aqui em NYC, de bicicleta tive o prazer de conhecer o Jae Kim, esse coreano maluco cheio de idéias muito originais e criador da marca Ugly Original. Encontrei ele trabalhando na rua do lado dessa mistura de bike e guarda-roupa que ele utiliza para transportar e promover suas coleções.


Jae construiu essa essa funcional engenhoca reciclando diversas peças antigas....


entre elas, cabides de madeira dos anos 60 e o luminoso antigo de um taxi de Londres...


Elem de tudo, ele mesmo costura, cria e faz as suas próprias serigrafias...


Jae proclama: "Be The Ugly Original Not Beautiful Imitation".


 

Luxo Vintage: Sofá de Geladeira

O designer canadense Adrian Johnson reutiliza refrigeradores e bancos de carros para criar sofás únicos e divertidos. No modelo da foto ele utilizou uma geladeira de 1980 para ser a estrutura do sofá e  para o estofado ele  utilizou um banco traseiro de um BWM 535i  de 1988. 
São diversos modelos um mais bacana que o outro e a cada versão o designer inova em algum ponto, os novos modelos por exemplo já vem com um som embutido com suporte  para o IPOD.

Muito bacana!! Uma aula de reaproveitamento e inovação.

Por: Coletivo Verde
Mais: Fridge Couch
Via: Inhabitat / Trendhunter

Luxo Vintage: Banheiras que viram sofás

 
Mobiliários sustentáveis estão com tudo, designers estão reaproveitando materiais e objetos que iriam para o lixo ou para o ferro velho e os transformam em novos e úteis móveis. Nesta linha criativa a empresa Ruff House Art de Kansas, EUA cria sofás customizados a partir de antigas banheiras.

Verdinhos Maneiros 2

As opções de roupas com conceito verde crescem e as possibilidades de matéria-prima ampliam. Aquela idéia institucional ou meio “hiponga” já veio abaixo a muito tempo. Atualmente existem marcas que trazem ao mercado roupas  bem legais e desejáveis pelos antenados da moda. Marcas como Osklen, Reserva Natural, Hering, Farm, Éden, New Order e muitas outras estão cada vez mais fortes com as suas coleções confeccionadas com o máximo de compromisso sócio-ambiental possível.
Para você entender melhor, veja aqui algumas opções de materiais ou produções que tornam a sua roupa uma escolha mais consciente:
Juta: uma lona vegetal que se decompõe em apenas dois anos quando jogada fora. Para se ter uma idéia do seu benefício, o algodão leva 10 anos e o poliéster chega a 100 anos.
Borracha reciclável: um exemplo é o látex natural da Amazônia desenvolvida pela Universidade de Brasília.  
Tecido orgânico: são aqueles que não fazem uso de processos químicos abrasivos.
Fibra PET: a partir da reciclagem das garrafas plásticas. E ainda há marcas que utilizam as tampas para o processo de desbotamento dos jeans.
Lona de caminhão: material de grande durabilidade e resistência, que pode ser reaproveitado na confecção de bolsas, calças, jaquetas e acessórios.
Couro de peixe (tilápia): a pele de animais criados para a alimentação evita o lixo orgânico.
Tingimento natural: a partir de água e elementos naturais, como anileira.
Outros: fibras de coco, couro vegetal, pupunha replantada, PVC reciclado, reaproveitamento de material.

Ações sociais, investimentos em pesquisas, replantios de árvore para a neutralização de carbono, instalações operacionais das produções adequadas e respeito as normas de proteção ambiental são medidas que também fazem da roupa um produto sustentável. As Havaianas, por exemplo, tem parceria com  o IPÊ (Instituto de Pesquisas Ecológicas) que acompanha a conservação da biodiversidade brasileira. Já a Éden, certificadas pela Now (Natural Organic Association) e pela IBD (Instituto Bio Dinâmico) obedece as leis ambientais.

Fonte: Vitaplena

Roupas Verdinhas

Projetar um produto que esteja dentro do conceito de sustentabilidade para este segmento da indústria passa pela estreita relação com valores simbólicos e de identidade. Uma questão fundamental para a construção de um novo consumo é “Eu necessito deste produto ou serviço?”, as pessoas “verdes” possuem diferentes valores, expectativas, e visões de produtos.

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Akatu, Market Analysis e Instituto Ethos (2007) apontou que 33% dos consumidores adotam atitudes conscientes na hora das compras e 67% têm assimilação dos valores do consumo consciente. Nesse contexto, as empresas de bens de consumo perceberam que, além de programas de sustentabilidade para processos, era preciso criar produtos “verdes” – que diminuam o impacto ao meio ambiente.

Mas, segundo a mesma pesquisa, 36% dos brasileiros acreditam que tudo que é feito a partir de material reciclado possui qualidade inferior ao que é produzido com a matéria-prima virgem. Por isso, muitas vezes, a indústria têxtil omite a origem da matéria-prima.

Apenas 6% do total de consumidores brasileiros aceitam este tipo de produto. Por isso este tipo de material é direcionado para uniformes e roupas profissionais. Há por parte dos consumidores uma preocupação com a questão da usabilidade, da percepção sensorial da peça, já que desempenha o papel de interface entre corpo e ambiente.

A Teka, segunda maior fabricante de artigos de cama, mesa e banho da América do Sul, investiu mais de US$ 8 milhões nos últimos dez anos para a preservação da natureza. No ano passado, a empresa lançou no mercado a Linha Natural composta por toalhas de banho e jogos de cama. Produzida com 35% de fibras de bambu e 65% fibras de algodão, a linha foi desenvolvida para o mercado de produtos ecologicamente conscientes. A companhia possui certificação ecológica internacional alemã – Öko-tex Standard 100, que garante que seus produtos passam por processos que não prejudicam o meio ambiente.

Um exemplo bem-sucedido de uma empresa focada 100% no mercado de consumidores conscientes é o da Goóc, pertencente ao Grupo Domini. A produção de calçados e bolsas de calçados feitos a partir do reaproveitamento de pneus descartados, não degradáveis e altamente nocivos ao meio ambiente, fatura R$ 50 milhões por ano. Desde 2003, as três fábricas do grupo já consumiram 1 milhão de pneus usados. Em expansão internacional, a Goóc está presente em 16 países.

Por: Agenda Sustentável

terça-feira, 12 de abril de 2011

Lixo eletrônico vira jóia



Fonte: EcoD

 Agora foi a vez da designer japonesa Yuma Fujimaki dar um exemplo de como reutilizar materiais eletrônicos. Ela criou uma coleção de jóias feitas de peças de computador.

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Placas de circuitos queimadas foram transformadas em anéis cheios de detalhes, pingentes e broches. As peças únicas fazem parte das linhas Evo e PC Circuit. Segundo a designer, o objetivo era transformar lixo esquecido em algo mais impressionante e significativo, não apenas para que o utiliza, mas também para o planeta.

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“Eu percebi que espaço e material, quando preparados para uma função, se transformam em algo bonito por si só. Então eu fiz isso em forma de jóias”, diz Yuma, que já exibiu suas peças em diversas exposições e competições e chegou a receber alguns prêmios por elas.

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As jóias estão disponíveis no site da designer com preço sob consulta.